Postais Barrô

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21/09/2007

BARRÔ SEMPRE EM DEFESA DA PÁTRIA!!

EM DEFESA DA PÁTRIA

Ao longo da sua história, Barrô exaltou-se através dos seus filhos, principalmente dos que atingiram preponderância nacional. Figueiredos, Pereiras, Pintos, Corte-Real, Queiroz, Nápoles, Matoso e outros de nobres linhagens que, por sucessivos casamentos, durante vários séculos, se foram unindo a fidalgos ou plebeus, todos se destacando no bairrismo e amor à sua terra. Nestas famílias um apelido, nobre, que se documenta muito frequentemente é o de Figueiredo, oriundo de antiquíssima vila, hoje Pinheiro da Bemposta. No seu brasão apresenta 5 folhas de figueira; e ele aí está em várias terras do nosso concelho.
O ramo Pinto, também muito preponderante em Barrô, era outro nobre apelido de famílias que se notabilizaram nesta região e no país, como, por exemplo, os Pintos da Casa de Além da Ponte-Águeda; o capitão-mor Pinto de Almeida, da Quinta do Morangal-Piedade, que hospedou, na outra sua casa de Mesa do Vouga o duque de Wellington, na vigília do ataque às tropas napoleónicas.
O ramo Pereira também como os Pintos e Figueiredos, ascendente da família do Doutor Breda, estava ligado a D. Nuno Álvares Pereira e aos Condes da Feira, cujas armas são bem conhecidas.
Foi através destas ascendências e descendências, de que nos orgulhamos, que filhos de Barrô, não só daquelas linhagens mas também simples militares, estiveram na guerra da Restauração que, com contratempos, terminou em glória, depois de tão renhida como prolongada luta. Ficou, neste período, tragicamente negativa não só para Barrô, como para boa parte das freguesias vizinhas, a batalha do Montijo, travada em 26 de Maio de 1644. Tropas inexperientes, perante outras bem adestradas na arte da guerra, fizeram algumas baixas entre os soldados desta terra. Da secção de óbitos do cartório paroquial consta: “faleceram na batalha que os portugueses tiveram com os castelhanos nos campos de Montijo (Espanha): Paulo, f.º de António Francisco, alfaiate; Manuel, f.º de… Marques; Domingos, f.º de João Dias Beirão; Manuel, f.º de João Mateus; João, f.º de Pêro Jorge Loureiro. Ao todo, nesta primeira batalha, 5 elementos. De Aguada de Baixo caiu igual número. Já os inimigos se banqueteavam com as pilhagens, quando um oficial de cavalaria, reunindo cerca de quarenta elementos da mesma arma, num rasgo próprio de génio militar, investe tão inergicamente que desbarata completamente as forças inimigas. Depois, juntando os soldados dispersos e os feridos, permanece três dias no campo de batalha em sinal de vitória. Antes, em 1637, nesta mesma guerra, também já lá haviam falecido três soldados na praça de Moura e posteriormente, em 1657, mais um: Domingos João, soldado pago”, etc., etc..
in »Barrô ao longo dos tempos»

1 comentário:

Anónimo disse...

gostei do blog!
;)
beijinho vitor.