05/10/2007
O Bode Expiatório
Conta uma antiga lenda que na idade média um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher. Na verdade, o autor do crime era pessoa influente do reino e, por isso, desde o primeiro momento se procurou um "bode expiatório" para acobertar o verdadeiro assassino.O homem foi levado a julgamento, já temendo o resultado: a forca. Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta história. O juiz, que também foi comprado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado para que este provasse sua inocência.-- Sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do Senhor: vou escrever num pedaço de papel a palavra "inocente" eno outro pedaço a palavra "culpado". Você sorteará um dos papéis e aquele que sair será o veredicto. O senhor decidirá seu destino -determinou o juiz. Sem que o acusado percebesse, o juiz preparou os dois papéis, mas em ambos escreveu "culpado" de maneira que, naquele instante, não existia nenhuma chance de o acusado se livrar da forca. Não havia alternativas para o pobre homem. O juiz colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher um. O homem pensou alguns segundos e, pressentindo a "vibração", aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou na boca e engoliu. Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e indignados com a atitude do homem.-- Mas o que você fez? E agora? Como vamos saber o seu veredicto?-- É muito fácil. - respondeu o homem - basta olhar o outro pedaço que sobrou e saberemos que acabei engolindo o contrário. Imediatamente o homem foi liberado.Moral da história: Por mais difícil que seja uma situação, não deixe de acreditar até o último momento. Saiba que, para qualquer problema, há sempre uma saída. Não desista, não entregue os pontos, não se deixe derrotar. Vá em frente apesar de tudo e de todos, creia que pode conseguir.
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3 comentários:
Interessante esta lenda! Não a conhecia. Dá para tirar vários ensinamentos, mas esse, o da esperança, é deveras o mais importante...
Amigo Mauro ...5 estrelas adorei!!
E se o juíz não tivesse tido a "brilhante" ideia de fazer os dois papelinhos e fizesse o falso julgamento justo? Presumo que a saída que alegamente sempre existe tivesse sido a de deixar-se morrer por um crime que não cometeu...
Eu sei, é uma atitude derrotista mas acontece tantas e tantas vezes!
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